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O Dspam é um analisador de mail que utiliza métodos de aprendizado estatístico para classificar mensagens como spam (ou não-spam). Configurando sua conta de mail para seu uso, é possível desviar da sua caixa postal muito do lixo indesejado.

Funcionalmente, ele tem o mesmo papel que o SpamAssassin, que vem há tempos sendo usado como filtro no IME. Ele é bem mais eficaz, e tem menos chance de dar problemas.

Se você não usa um filtro de spam, está na hora de usar. Se você não sabe o que é “entrar na sua conta na rede” (só usa mail, quem sabe só o webmail) abra um chamado técnico para lhe configurarem o Dspam. Caso contrário, siga as instruções abaixo, pedindo ajuda à SI se necessário.

Se você já usa o SpamAssassin, dê uma olhada aqui antes de mudar para o dspam.

O problema é que o Dspam (e todo outro filtro de spam) às vezes se engana! O Dspam às vezes erra por generosidade, achando que um spam é mensagem normal e deixando que entre na sua caixa de correio. Um erro pior, e bem mais raro, ocorre quando classifica como spam uma mensagem que não é. Por azar, ela pode ser importante. Assim, o que se recomenda é desviar as mensagens classificadas como spam para uma pasta separada, e fazer uma inspeção visual diária para detectar esses erros e jogar fora definitivamente o lixo.

A instalação básica consiste em editar um arquivo .qmail, para filtrar as mensagens pelo procmail, e um .procmailrc que chama o Dspam.

Se num passado remoto você seguiu as instruções de instalação do SpamAssassin, passar para o Dspam é trivial:

1. Abra num editor de texto o arquivo .procmailrc.

2. Procure nele a linha

| /usr/local/bin/spamc

3. Edite essa linha, inserindo um d no lugar apropriado:

| /usr/local/bin/dspamc

(se você tem alguma outra linha começando por | e terminando por spamc ou spamassassin, pode colocar um # na frente da linha e copiar embaixo dela a linha acima com dspamc)

4. Grave o .procmailrc. Pronto.

Você não usa nenhum outro filtro? Isso significa que você vêm recebendo montes de lixo! A instalação automática funciona para quase todos. Apenas aqueles que já vinham usando um arquivo chamado .procmailrc precisam do acerto manual. 1. Chamada do instalador Logado num servidor linux (kama, sutra, kevlar, hades), execute o comando

instalaDSPAM

ele fará algumas perguntas para decidir em que pasta devem ser colocadas as mensagens classificadas como spam. Em seguida, tentará configurar sua recepção de email. Se der tudo certo, prepare-se para comemorar a diferença. Senão, vá para:

2. Acerto manual

Basicamente, a instalação só falha se você já tinha um arquivo .procmailrc; nesse caso, é gravado um arquivo chamado Procmailrc-novo na sua área. É suficiente copiar as linhas entre as duas que começam por EXITCODE para o topo do trecho correspondente no .procmailrc. Entretanto, se seu .procmailrc consiste simplesmente de uma coleção de receitas caseiras para evitar spam, pode ser melhor substituí-lo pelo novo, com o comando

cd && mv .procmailrc .procmailrc-velho && mv Procmailrc-novo .procmailrc

desde que o .qmail tenha uma instrução de entrega em Mailbox ou Maildir.

Se o seu .qmail original despachava tudo para o procmail, que fazia a entrega, é preciso colocar uma instrução de entrega antes de trocar o .procmailrc velho pelo novo. Se você não entendeu esta frase, peça ajuda a admin.

A partir da instalação, o SA já começa a agir, e deve ficar claro para qualquer um a diferença. Ainda assim, é possível melhorar seu desempenho, mas isso requer uma esforço pessoal um pouco maior.

O Dspam se atribui uma “confiança” no julgamento de cada mensagem. É possivel configurar o procmail para distribuir mensagens de acordo com a confiança em caixas do tipo certamente spam, provável spam, etc. ao gosto do freguês. Para isso é necessário combinar o entendimento do Dspam com o do procmail; LPDM:

man procmailrc

Já é possível treinar o Dspam para se adaptar aos padrões individuais de uso do email. É bem simples e explicadinho.

© LPDM é uma tradução de RTFM.